O final de semana teve mais um capítulo triste em relação ao racismo nos Estados Unidos. No circuito de Talladega, no estado do Alabama, onde foi realizada a Geico 500, uma das provas mais tradicionais do calendário da Nascar, houve carreata de apoio ao uso de uma bandeira considerada um símbolo do racismo e da escravidão, além de uma ameaça de morte direta ao único piloto negro da categoria.
Nos boxes do circuito, mais especificamente no dedicado ao piloto Bubba Wallace, foi encontrada uma corda com um laço, em uma alusão à morte por enforcamento, forma de punição bastante usada nos Estados Unidos durante o período de segregação racial no país. A ameaça surgiu pouco depois de uma carreata pelas ruas próximas ao circuito em que diversas pessoas protestaram contra a proibição do uso da bandeira confederada.
A bandeira é frequentemente vista em provas da categoria há mais de 70 anos e considerada por muitos americanos como um símbolo do racismo, da opressão e da escravidão. Há cerca de dez dias, ela foi banida pela categoria mais importante do automobilismo americano justamente após um pedido de Bubba Wallace em meio à série de protestos antirracistas espalhados pelo país desde a morte de George Floyd, um ex-segurança negro, que foi assassinado por policiais brancos no dia 25 de maio.
"O desprezível ato de racismo e ódio de hoje me deixa incrivelmente triste e serve como um lembrete doloroso de quanto mais temos que ser como sociedade e quão persistentes devemos ser na luta contra o racismo. Nada é mais importante e não será dissuadido pelas ações repreensíveis daqueles que procuram espalhar o ódio. Como minha mãe me mandou hoje, 'eles estão tentando te assustar'. Isso não vai me quebrar. Eu não vou desistir nem vou recuar. Vou continuar orgulhosamente defendendo o que acredito", afirmou o piloto em suas redes sociais.
A Nascar veio a público mostrar indignação com o ocorrido e abriu investigação imediata para identificar os responsáveis. Segundo a rede americana CNN, a área da garagem onde a corda com laço foi encontrada é restrita a profissionais essenciais das equipes da categoria.
"No final da tarde, a Nascar foi informada de que uma corda com laço foi encontrada na garagem da equipe 43. Estamos angustiados e indignados, e não podemos afirmar com força suficiente o quão seriamente estamos considerando esse ato hediondo. Iniciamos uma investigação imediata e faremos tudo que estiver ao nosso alcance para identificar a pessoa responsável e eliminá-la do esporte. Não há lugar para o racismo na Nascar, e esse ato apenas fortalece nossa decisão de tornar o esporte aberto e acolhedor a todos", afirmou a categoria, em nota oficial.
Fonte: Máquina do Esporte
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Nos boxes do circuito, mais especificamente no dedicado ao piloto Bubba Wallace, foi encontrada uma corda com um laço, em uma alusão à morte por enforcamento, forma de punição bastante usada nos Estados Unidos durante o período de segregação racial no país. A ameaça surgiu pouco depois de uma carreata pelas ruas próximas ao circuito em que diversas pessoas protestaram contra a proibição do uso da bandeira confederada.
A bandeira é frequentemente vista em provas da categoria há mais de 70 anos e considerada por muitos americanos como um símbolo do racismo, da opressão e da escravidão. Há cerca de dez dias, ela foi banida pela categoria mais importante do automobilismo americano justamente após um pedido de Bubba Wallace em meio à série de protestos antirracistas espalhados pelo país desde a morte de George Floyd, um ex-segurança negro, que foi assassinado por policiais brancos no dia 25 de maio.
"O desprezível ato de racismo e ódio de hoje me deixa incrivelmente triste e serve como um lembrete doloroso de quanto mais temos que ser como sociedade e quão persistentes devemos ser na luta contra o racismo. Nada é mais importante e não será dissuadido pelas ações repreensíveis daqueles que procuram espalhar o ódio. Como minha mãe me mandou hoje, 'eles estão tentando te assustar'. Isso não vai me quebrar. Eu não vou desistir nem vou recuar. Vou continuar orgulhosamente defendendo o que acredito", afirmou o piloto em suas redes sociais.
A Nascar veio a público mostrar indignação com o ocorrido e abriu investigação imediata para identificar os responsáveis. Segundo a rede americana CNN, a área da garagem onde a corda com laço foi encontrada é restrita a profissionais essenciais das equipes da categoria.
"No final da tarde, a Nascar foi informada de que uma corda com laço foi encontrada na garagem da equipe 43. Estamos angustiados e indignados, e não podemos afirmar com força suficiente o quão seriamente estamos considerando esse ato hediondo. Iniciamos uma investigação imediata e faremos tudo que estiver ao nosso alcance para identificar a pessoa responsável e eliminá-la do esporte. Não há lugar para o racismo na Nascar, e esse ato apenas fortalece nossa decisão de tornar o esporte aberto e acolhedor a todos", afirmou a categoria, em nota oficial.
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