O templo sagrado virou um setentão! Um senhor de idade, ainda em forma, mesmo sem o charme antigo, mas ainda o palco de grandes histórias, ídolos e festas de todas as torcidas. Da tristeza de 50 ao apogeu alemão, passando Garrincha, Didi, Pelé, Zico, Dinamite, Romário e tantos outros craques. Este é o Maracanã, que na terça-feira, dia 16 de junho, completa 70 anos de sua fundação.
Construído para a Copa do Mundo de 1950, o Maraca pode dizer que viu de tudo um pouco. Da maestria de Didi, aos dribles de Garrincha, o os gols de Pelé e Romário, os passes e categoria de Zico, o talento de Roberto Dinamite, Rivellino, Deco, Ronaldinho Gaúcho, Renato e tantos outros.
Viu festas alvinegras, rubro-negras, cruz-maltinas e tricolores. Viu celebração brasileira em Copa América e das meninas brasileiras no Pan de 2007. Só não viu o Brasil campeão do mundo. Viu até festa santista, palmeirense e corintiana. Viu o Coritiba campeão de 1985.
Teve gol de barriga, contra, de placa, de voleio. Neste século, ocorreram reformas (para o Pan 2007 e Copa 2014) que o transformou em um “novo” Maracanã.
Você, caro leitor e torcedor, certamente possui uma boa história com este senhor de 70 anos.
Entre as minhas estão a cobertura da final olímpica de 2016, entre Brasil e Alemanha. Eu então repórter do Jornal O Fluminense, vivia a expectativa de ver o Brasil campeão olímpico pela primeira vez.
Ao lado do meu colega David Tavares, assistimos a um jogo amarrado, tenso e complicado. Teve golaço de Neymar e uma comemoração tímida. Antes do jogo, com tudo à postos, fui beber água e quando volto: um alemão dividia a bancada conosco. Sim, um alemão, ainda feliz com o 7x1.
No gol da Alemanha, ele sorria! Mas o sorriso foi devolvido ao final com o triunfo nos pênaltis da seleção brasileira. De alguma forma, me senti vingando aquele 7x1 de 2014. Mesmo sem comemorações efusivas, pois a tribuna de imprensa não permite tal atitude.
Outro momento histórico foi quando fui comentar um Flamengo x Santos em 2015, pelo Brasileirão, integrando a equipe do Juventude da Serra, Fernando Bonan.
Como torcedor, minha estreia no Maraca foi um Fla-Flu em 1999 de um Domingo de Páscoa ainda naquele estádio antigo. Quase cem mil pessoas no maior espetáculo que já vi. Sim, amigos, a festa de um Fla-Flu, no Maraca antigo não tem explicação.
Por fim, recordo outros dois momentos históricos: a final do Carioca de 2019 com Flamengo sendo campeão em cima do Vasco após uma vitória por 2 a 0 com gols de Willian Arão e Vitinho. Uma final, no dia do aniversário do meu irmão, com quem divido o amor pelo vermelho e o preto.
Em 2018, Flamengo e Palmeiras brigavam pelo título brasileiro e empataram em 1x1 naquele jogo. Duelo esse em que pude estar com meu pai e meu irmão. Meu pai me fez Flamengo e viu o maior craque que já vestiu a cores do clube: Zico, o maior artilheiro do estádio, com 334 gols.
O Fla empatou com um gol do colombiano Marlos Moreno e amigos, acreditem celebrar um gol do Flamengo com quem lhe passou esta paixão, dentro daquele espaço místico, é algo que nunca vou esquecer.
O Maraca acolhe a todos nós e não faz distinção de cor, credo ou classe. Nem de camisas. Todos são bem-vindos. E assim virou história e a história virou eternidade. Parabéns, meu velho amigos. Que venham mais 70 anos.
Construído para a Copa do Mundo de 1950, o Maraca pode dizer que viu de tudo um pouco. Da maestria de Didi, aos dribles de Garrincha, o os gols de Pelé e Romário, os passes e categoria de Zico, o talento de Roberto Dinamite, Rivellino, Deco, Ronaldinho Gaúcho, Renato e tantos outros.
Viu festas alvinegras, rubro-negras, cruz-maltinas e tricolores. Viu celebração brasileira em Copa América e das meninas brasileiras no Pan de 2007. Só não viu o Brasil campeão do mundo. Viu até festa santista, palmeirense e corintiana. Viu o Coritiba campeão de 1985.
Teve gol de barriga, contra, de placa, de voleio. Neste século, ocorreram reformas (para o Pan 2007 e Copa 2014) que o transformou em um “novo” Maracanã.
Você, caro leitor e torcedor, certamente possui uma boa história com este senhor de 70 anos.
Entre as minhas estão a cobertura da final olímpica de 2016, entre Brasil e Alemanha. Eu então repórter do Jornal O Fluminense, vivia a expectativa de ver o Brasil campeão olímpico pela primeira vez.
Ao lado do meu colega David Tavares, assistimos a um jogo amarrado, tenso e complicado. Teve golaço de Neymar e uma comemoração tímida. Antes do jogo, com tudo à postos, fui beber água e quando volto: um alemão dividia a bancada conosco. Sim, um alemão, ainda feliz com o 7x1.
No gol da Alemanha, ele sorria! Mas o sorriso foi devolvido ao final com o triunfo nos pênaltis da seleção brasileira. De alguma forma, me senti vingando aquele 7x1 de 2014. Mesmo sem comemorações efusivas, pois a tribuna de imprensa não permite tal atitude.
Outro momento histórico foi quando fui comentar um Flamengo x Santos em 2015, pelo Brasileirão, integrando a equipe do Juventude da Serra, Fernando Bonan.
Como torcedor, minha estreia no Maraca foi um Fla-Flu em 1999 de um Domingo de Páscoa ainda naquele estádio antigo. Quase cem mil pessoas no maior espetáculo que já vi. Sim, amigos, a festa de um Fla-Flu, no Maraca antigo não tem explicação.
Por fim, recordo outros dois momentos históricos: a final do Carioca de 2019 com Flamengo sendo campeão em cima do Vasco após uma vitória por 2 a 0 com gols de Willian Arão e Vitinho. Uma final, no dia do aniversário do meu irmão, com quem divido o amor pelo vermelho e o preto.
Em 2018, Flamengo e Palmeiras brigavam pelo título brasileiro e empataram em 1x1 naquele jogo. Duelo esse em que pude estar com meu pai e meu irmão. Meu pai me fez Flamengo e viu o maior craque que já vestiu a cores do clube: Zico, o maior artilheiro do estádio, com 334 gols.
O Fla empatou com um gol do colombiano Marlos Moreno e amigos, acreditem celebrar um gol do Flamengo com quem lhe passou esta paixão, dentro daquele espaço místico, é algo que nunca vou esquecer.
O Maraca acolhe a todos nós e não faz distinção de cor, credo ou classe. Nem de camisas. Todos são bem-vindos. E assim virou história e a história virou eternidade. Parabéns, meu velho amigos. Que venham mais 70 anos.